terça-feira, 5 de abril de 2011

O caminho humano na costrução da civilização (Gn. 4,17-26)


No domingo passado experimentamos mais um período gracioso da parte de Deus num tempo de adoração a Ele, desfutamos de comunhão com nossos irmão e meditamos num sermão com o título acima mencionado. Abaixo segue um resumo:


Intrdução:
Após ter sido expulso da presença de Deus o ser humano passou a ir em busca do seu "paraíso" perdido. Antes de começar a sua empreitada, vemos os resultados do pecado por ocasião de um assassinato de um irmão pelo outro. Depois disso Caim foge da presença de Deus e funda uma cidade, pondo nela o nome do seu filho, Enoque. O que vemos adiante é uma verdadeira escalada da violência e desrespeito pela vida humana, as relações sociais se tornam cada vez mais desgastadas e o círculo de desenvolvimento prossegue na mesma proporção do aumento da iniquidade. São marcas do caminho tomado pelo homem ao resolver construiar a civilização sem a direção de Deus:

1 - Uma primeira geração pós-queda responsável por desenvolver uma sociedade tão ímpia quant próspera (17-24). A linhagem de Caim produz um progresso social às custas da vida humana. Não muito diferente do que temos hoje, aquela sociedade era escravagista e utilitária. Também surge naquele meio o primeiro caso de corrupção no relacionamento matrimonial relatado na bíblia. Lameque pratica a bigamia e se vangloria disso. A sociedade do nosso tempo apenas reproduz o que Lameque iniciou, mostrando que não se trata apenas de uma questão cultural ou de simples "fraqueza da carne", mas, demonstra a corrupção do coração humano, registrada em atos como o praticado por Lameque e tantos hoje em dia. Os decendentes de Lameque produzem o avanço cultural, ali surge a música, consequentemente a dança, a fabricação de instumentos musicais, a arte no sentido mais amplo do termo. Surge também a metalurgia, com a frabricação de instrumentos cortantes, bem como a construção de moradias através de tendas, possivelmente mais avançadas, a agricultura e outras coisas mais. Um avanço, desenvolvimento que visava facilitar a vida naqueles dias. É interessante observar que a sociedade desenvolvida naquela época era apenas uma espécie de "maquete" do que seria a sociedade no desenrolar das eras. Inclusive o que somos hoje, ciriando, recriando, produzindo e reproduzindo produtos "facilitadores" da vida, o que na verdade parece não facilitar tanto assim, em vez disso complicar ainda mais algo que já está difícil, produzindo mais miséria, mais injustiças, mais stress e como a sociedade de Caim, se vingando a todo custo e matando pessoas todos os dias.

2 - Uma segunda geração pós-queda que produz uma sociedade mantenedora de uma religião correta ao adorar a Javé (25,26). A partir de Sete se houve falar a respeito de adoração a Deus por meio do seu descendente Enos. Temos portanto uma sociedade marcada pelo secular e pelo sagrado. Assim como naquela época, hoje os homens vivem "divididos" entre essas duas esferas da vida. a verdade é que nós cristãos, somos adoradores de Deus mas vivemos no plano secular. Portando somos pessoas viventes neste mundo sem pertencer a Ele de fato, mas, enquanto estamos aqui somos embaixadores de Deus, peregrinos numa terra estranha, mas temos nossas responsabilidade de cidadãos e ao mesmo tempo de adoradores.

Conclusão: Enquanto aqui vivemos, aguardamos a volta de Cristo padecendo as agruras do tempo presente, produzidas por uma sociedade marcada pela corrupção, pela vingança, pelo ódio mortal e pela desvalorização da vida em todos os sentidos. Por outro lado temos a firme esperança da volta de Cristo, o nosso amado Senhor, a partir de quem toda a criação será restaurada. Glória a Ele!