quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O caminho de Deus para a perfeita liberdade (Gn 4.1-16)


No ultimo domingo tivemos mais um tempo de culto ao Senhor como igreja reunida. Na ocasião meditamos no tema referido continuando o propósito de refletir no texto bíblico em sequência. Portanto, lembramos do que aconteceu ao primeiro casal representativo da humanidade no capítulo 3 e as consquências mais práticas do pecado bem como sua abrangência sendo descortinada diante dos nossos olhos através da palavra de Deus por Ele mesmo revelada.


Em contraste com o caminho escolhido pelo homem, Deus propõe um caminho de perfeita liberdade. Nos mostra as deficiências do caminho humano enquanto nos apresenta toda a superioridade do seu caminho que é sobremodo excelente. Algumas marcas do caminho oferecido por Deus são:


Um caminho de verdadeira adoração. Nos versículos 1-5 nota-se um espírito de religiosidade que havia contaminado o coração humano ao nomear Eva o seu filho primogênito de Caim, significando "AQUISIÇÃO". O que mostraria inclusive alguns traços do caráter do filho. Ela então exclama que adquiriu um filho com a ajuda de Deus. O caminho de Deus é uma proposta de eliminação desse espírito de religiosidade que leva o ser humano a achar que ele mesmo adquire, faz, produz etc.

Um caminho de restauração pelo confronto. Nos versículos 6-8 temos o confronto de Deus a Caim. Deus mostra que ele falhou em sua teologia, ou seja, tinha uma visão errada a respeito de Deus e de como Deus se comportava em resposta ao culto a Ele mesmo. Achou que Deus estava atrás de ofertas, sacrifícios, apresentados de qualquer maneira. Não imaginava que Deus associaria a oferta ao coração do ofertante. Por causa disso, sua oferta foi rejeitada. Dessa forma Deus mostrou a Caim que ele também fracassou no altar. O confronto de Deus também visava corrigir a sua ética, ou a maneira como Caim pretendia resolver a questão ou como reagiria à negação da sua oferta. Uma vez que ele provavelmente já maquinara no seu coração assassinar o próprio irmão. No v.7 Deus fala abertamente a Ele que está prestes a cometer um terrível pecado e podia evitá-lo. Além do mais Deus falou que o problema da rejeição da sua oferta estava no fato de que ele estava fazendo a coisa certa do modo errado. Tentando adorar o Deus certo da maneira errada. E isso é idolatria. Além do ódio contra o próprio irmão. Após isso tudo também notamos claramente Caim preocupado consigo mesmo, compadecendo-se de si mesmo sem nem ao menos mencionar o nome do irmão morto. Um sinal de egocentrismo terrível.


Um caminho do encontro com a misericórdia Divina. Nos vers. 9-16 o Senhor faz o prognóstico de como será a vida de Caim. Deus mostra qual é a sua realidade, bem como todo o seu futuro, e ainda deixa claro que não permitirá que vinguem nele o sangue de Abel. Deus age com misericórdia para a com a vida de Caim, até porque a pessoa que será levantada para dar continuidade aos planos de Deus será o seu irmão mais novo. Enos.

Então, vimos que o caminho de Deus para a perfeita liberdade surge quando vivemos a promessa de Gn 3.15, ou seja, quando vivemos a ressurreição de Cristo. Pois nele fomos feitos justiça de Deus. Nele vivemos a perfeita liberdade. Amém.